JOÃO CABRAL DE MELO NETO
Poesia que cria imagem




  Um escritor poeta brasileiro e, principalmente pernambucano, em suas poesias ele retrata a realidade de modo imparcial foi um poeta que trouxe em sua maior obra “Morte e Vida Severina”, um auto de natal pernambucano, uma peça teatral, levada à TV e aos cinemas o relato de um povo que migrava do sertão nordestino, muito seco, a um litoral com maiores perspectivas de vida e terras regadas e produtivas.
  João Cabral foi reconhecido pela objetividade em suas obras ele veio em uma geração de 45 iniciando com traços de surrealismo com obras com intuição de formas e geometrismo, com sua  primeira obra “Pedra do Sono”(1942)  e passando para o poema mais popular com verso de sete sílabas, ele mesmo dizia em entrevistas que não era aquele poeta que estava entre o real e algo divino, ele era um sujeito sem graça e que relatava a poesia diferente, “compreende?”.
  João Cabral retratou a realidade de modo imparcial, em suas obras como “O Engenheiro” tem seu rigor com o semântico, passando também isto para “Morte e vida Severina” atuando como poeta narrativo também com rigor formal e temática participante dando assim um novo rumo à poesia brasileira criando a sua marca própria, a chamada “marca da pedra”.
  De acordo com os críticos e postas contemporâneos João Cabral de Melo Neto escreveu uma poesia mais construtiva, mais contundente e objetiva, enfim uma poesia que cria imagem.
João Cabral, apesar de ter vivido também muito tempo no Rio de Janeiro não menciona a cidade maravilhosa em suas poesias, porém Sevilla, onde também morou o cativou por seu povo e suas belezas, o que rendeu a cidade espanhola poemas em sua homenagem.
  João Cabral de Melo Neto, poeta brasileiro, uma poesia direta, uma linguagem totalmente compreensível sem deixar de ter cuidados semânticos, sem rimas aparentes e musicadas porém, rimas que estavam presentes nas vogais ao final dos versos, particularidades que o fizeram um dos grandes da Literatura Brasileira.



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