Rádio – Transformação diária, história a cada minuto. O que mudar ao migrar?

MIGRAÇÃO
Rádio – Transformação diária, história a cada minuto. O que mudar ao migrar?
O veículo de comunicação que é o mais móbile de todos os tempos, o veículo que tem a capacidade de estar a qualquer momento e em qualquer lugar com o ouvinte está mudando. O Rádio, o aparelho receptor de inúmeros modelos ao longo da história chega a um momento de grande transformação, da prometida ida ao sinal digital, que existe em muitos países do mundo, à tão falada migração.
Todos nós somos migrantes de alguma maneira em nossas vidas, afinal a vida e a troca de idades e momentos que ela oferece é um puro processo migratório, afinal  - o que é migrar?  - migrar é mudar, é transferir endereço, é sair de um modo de operação para outro, sair de um local para outro, sair de algo até então tradicional e rotineiro para algo novo com as mesmas características do ser que migra.
Todo este conceito é adaptado ao sistema de Radiodifusão, a operação na Amplitude Modulada –AM, tradicional e precurssora da radiodifusão, devido às inúmeras interferências que vem sofrendo ao longo dos anos teve sua qualidade de áudio prejudicada desde a sua emissão do transmissor até o receptor do ouvinte, o aparelho de rádio. Esta senhores e senhoras é a maior, senão a única verdadeira razão da mudança, ou da migração, sair de uma modalidade de transmissão de ondas médias para, no caso so Brasil, para a Frequência Modulada – FM.
E até onde isto é bom ou é necessário, a avaliação técnica mais simples é a qualidade do áudio sem interferências, principalmente no quesito musical, o chamado som de CD é entregue pelo sinal de FM, enquanto o AM sofre inúmeras interferências que o prejudicam, são lâmpadas, microondas, rede de energia elétrica, telhados e estruturas metálicas, sinal de rádio de internet e muitos outros que um profissional graduado nesta área pode explicar melhor, porém para nós leigos esta é uma explicação mais palpável.
E aí vem a questão que todos os administradores de rádios AMs do Brasil estão queimando os seus neurônios para saber -  e como migrar? É só “virar a chave” comprar equipamentos de FM e mandar a nossa programação para um novo canal como ela é e sempre foi no AM? Ou mudar tudo, mudar nossa identidade, programação, linguagem e tudo mais? - Bem, aí vem a questão crucial a ser observada: Pesquisa no público ouvinte. Pesquisa com dados científicos, sem achismos e opiniões furadas de quem quer que seja a pesquisa é a melhor maneira de encontrar esta fórmula, afinal como uma emissora tradicional de AM vai para o FM? Como você ouvinte quer que sua emissora carinhosa de AM vá para o FM? A pergunta está no ar e quem se atreve a responder?
Obrigado pela atenção.


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