A continuidade no campo depende da convivência familiar, e o cooperativismo é um modelo de inspiração neste processo

 Jovem precisa se integrar nos afazeres do campo, ainda com os pais em plena atividade de trabalho e gestão da propriedade.

 


O termo “sucessão familiar no campo” está sendo substituído aos poucos pela expressão “continuidade familiar”, pois busca que o jovem já se integre no trabalho e demais atividades da propriedade rural com os pais em plena atividade, dividindo o espaço de trabalho e gestão.

Além de estudar o processo de continuidade familiar, a jovem Larissa Zambiasi mora e trabalha na propriedade da família em Coqueiros do Sul (RS), onde ela e mais duas irmãs estão juntas com os pais nesse processo de transição e fortalecimento da gestão familiar.

Entrevistamos Larissa, que também é cooperativista, docente do Curso de Gestão de Cooperativas do CESURG em Sarandi e integrante de várias frentes no Estado na causa do cooperativismo e da continuidade familiar.

Desde cedo, Larissa teve o incentivo dos pais para conciliar o trabalho na propriedade com os estudos. Mesmo sendo produtora de leite, a formação acadêmica sempre foi prioridade. Ela se graduou em Gestão de Cooperativas na mesma instituição onde hoje é professora e, a partir dessa formação, fortaleceu ainda mais seu compromisso com o cooperativismo. Atualmente, é sócia de cinco cooperativas, pois acredita nesse modelo de negócio como um diferencial para o desenvolvimento sustentável do campo e da sociedade.

Além do envolvimento na produção leiteira e no ensino superior, Larissa participa ativamente de debates e iniciativas voltadas à sucessão familiar e ao fortalecimento das cooperativas no Rio Grande do Sul. Para ela, a continuidade no campo depende diretamente da união familiar, do planejamento estratégico e do espírito cooperativista.




Ouça a entrevista completa clicando no play de áudio no link da notícia.



Por: Gilberto Machado/Rádio Máxima

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