Breves
comentários sobre o texto “Leituras de Barraco” e o filme “A Onda”
·
- “Leituras de
Barraco” tem um propósito muito interessante realizado pelos professores que
idealizaram o projeto no assentamento sem terra. Organizar uma biblioteca e
depois transportar os livros para onde os sujeitos leitores estavam foi uma
grande sacada.Trabalho semelhante foi realizado em nossa cidade quando as professoras
responsáveis pela Biblioteca Municipal realizaram, com o apoio da Emater, as
sacolas literárias, levando sacolas com livros para comunidades do interior do
município nos encontros de clubes de mães e outras atividades das comunidades. Se o livro é arte e a arte é feita por
artistas, o livro deve ser como diz a música...”o artista vai onde o povo está”...e,
neste caso de Leituras de Barraco - “o livro vai onde o leitor está”.
·
- “A Onda” é um filme
muito instigante quando mostra a história do professor que tem o objetivo de
lecionar sobre um tema à sua turma e acaba fomentando uma verdadeira ditadura
consentida entre seus alunos. As aulas de um projeto com o tema “Autocracia”
toma dimensões que passam a fugir do controle do professor fora da sala de
aula, devido ao seu excesso de domínio em aula criando entre os alunos uma
espécie de sociedade única, onde os alunos faziam parte não mais de uma turma
que estudava um tema, mas de uma facção, onde a união era extremamente sólida,
o comprometimento com a causa era fiel e a propagação da ideia era como faísca
à gasolina. Em apenas uma semana, o professor mobiliza, se torna um ícone, a
autoridade máxima entre os integrantes da Onda, eles têm uniforme, têm
logomarca e acima de tudo demonstram uma fidelidade cega ao seu líder e ao propósito
de incluir e unir quem está no movimento e de excluir e exterminar quem dele estivesse fora. Isto no
toma de um sentimento de comparação com fatos ocorridos em nosso planeta nas
últimas décadas que nos faz refletir cada dia mais sobre a questão do perigo em
que vivemos. Me reporto à respeito do terrorismo, desta gente louca que mata
sem se importar em morrer, deste sistema que dita a moda em tudo, que mobiliza
por redes sociais e que pode fazer um estrago muito grande à humanidade. Temos que
pensar muito e sermos mais críticos em que estamos acreditando, a quem estamos
seguindo e qual o caminho a tomar daqui pra frente. Tenhamos cuidado, prudência
e parcimônia em todos os sentidos da vida diária para que nenhum ditador
travestido de lobo em pele de cordeiro nos diga o que fazer e em que acreditar
para que não sejamos vítimas da “Onda”.
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