Prof. Formado em 2017 | Letras - FURG | G.E. Pessoas - FAEL | Informação e cultura| Sarandi/RS
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
terça-feira, 13 de maio de 2025
Sentinela Agro + "Desafios do pós-parto em vacas leiteiras: primeiras horas definem o sucesso da lactação"
O período pós-parto é considerado um dos momentos mais críticos na vida produtiva das vacas leiteiras. Estima-se que, logo após o parto, a vaca possa perder até 55 litros de fluidos uterinos, o que compromete o equilíbrio hídrico e eletrolítico do organismo.
Além disso, a queda brusca no consumo de matéria seca pode desencadear distúrbios metabólicos como cetose, hipocalcemia, acidose ruminal e até deslocamento de abomaso, com graves consequências para a saúde e o desempenho produtivo.
A rápida intervenção nutricional é fundamental para evitar essas complicações. Uma das estratégias mais eficazes, recomendada por especialistas, é o uso de soluções orais com alto poder de reidratação e aporte energético logo após o parto. Essas soluções favorecem o restabelecimento da função ruminal, estimulam o consumo voluntário de alimentos e promovem a recuperação metabólica da vaca.
É neste cenário que produtos como o Sentinela Drench ganham relevância. Trata-se de um suplemento mineral e energético enriquecido com leveduras vivas e tamponantes, desenvolvido para fornecer energia de rápida absorção, estimular o rúmen e prevenir os distúrbios mais comuns do pós-parto. Sua aplicação prática – com consumo voluntário imediato – contribui para uma transição mais segura e produtiva, refletindo diretamente no desempenho leiteiro e reprodutivo das vacas.
Composto por precursores de glicose, fontes de cálcio e potássio, sais minerais, tamponantes como sulfato de magnésio e leveduras ativas, o Sentinela Drench atua no equilíbrio metabólico e na redução do impacto do balanço energético negativo. O resultado? Vacas mais saudáveis, maior ingestão alimentar, menos casos de cetose e hipocalcemia e, claro, mais leite no balde
quinta-feira, 24 de abril de 2025
sexta-feira, 4 de abril de 2025
A Parábola dos Talentos
Mateus 25:14-30
14 “E também será como um homem que, ao sair de viagem,
chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. 15 A um deu cinco talentos[a],
a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em
seguida partiu de viagem. 16 O que havia recebido cinco talentos saiu
imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco. 17 Também o que tinha dois
talentos ganhou mais dois. 18 Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou
um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 “Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e
acertou contas com eles. 20 O que tinha recebido cinco talentos trouxe os
outros cinco e disse: ‘O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais
cinco’.
21 “O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você
foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do
seu senhor!’
22 “Veio também o que tinha recebido dois talentos e disse:
‘O senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois’.
23 “O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você
foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do
seu senhor!’
24 “Por fim veio o que tinha recebido um talento e disse:
‘Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta
onde não semeou. 25 Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão.
Veja, aqui está o que lhe pertence’.
26 “O senhor respondeu: ‘Servo mau e negligente! Você sabia
que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? 27 Então você devia ter
confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o
recebesse de volta com juros.
28 “‘Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem dez. 29
Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não
tem, até o que tem lhe será tirado. 30 E lancem fora o servo inútil, nas
trevas, onde haverá choro e ranger de dentes’.
terça-feira, 25 de março de 2025
A “romantização” do termo consultor de vendas
Desde os primórdios da humanidade, a partir do momento que se teve a oportunidade e necessidade de trocar algo por outra coisa, seja “de mano” ou conquistando dinheiro para comprar o que queria, origina-se aí, convergindo com uma necessidade a oportunidade da venda.
O vendedor é aquele que oferece
um produto que outra pessoa tem necessidade e a paga com dinheiro. Mas de uns tempos
pra cá vem se romantizando a expressão e a trocando pelo termo “consultor de
vendas”, ou seja, alguém que entende do que está vendendo e dá uma consultoria,
uma explicação ao comprador dos benefícios que o produto ou serviço lhe trará.
Portanto o vendedor deixou de ser
apenas o que oferece a mercadoria e recebe algo por ela, para ser alguém que
visita o cliente, explica a ele sobre o produto e, principalmente, o convence
de que o seu produto ou serviço é muito bom que vale a pena ele comprar.
Ao final de tudo, a venda se
tornou um relacionamento do vendedor, ou consultor, como queira, com o seu
cliente, fazendo assim que o agente de vendas conheça a necessidade do cliente,
como um médico que faz a anamnese com seu paciente, para saber os sintomas que
ele sente para assim o tratar corretamente.
Se a venda é matar um leão por
dia, como alguns usam, este termo quase assustador para quem quer se aventurar
nesta profissão, prefiro dizer que a venda é uma conquista por dia, uma satisfação
de ver que seu trabalho alcançou o objetivo e que amanhã tem mais.
segunda-feira, 17 de março de 2025
A continuidade no campo depende da convivência familiar, e o cooperativismo é um modelo de inspiração neste processo
Jovem precisa se integrar nos afazeres do campo, ainda com os pais em plena atividade de trabalho e gestão da propriedade.
O termo “sucessão familiar no campo” está sendo substituído aos poucos pela expressão “continuidade familiar”, pois busca que o jovem já se integre no trabalho e demais atividades da propriedade rural com os pais em plena atividade, dividindo o espaço de trabalho e gestão.
Além de estudar o processo de continuidade familiar, a jovem Larissa Zambiasi mora e trabalha na propriedade da família em Coqueiros do Sul (RS), onde ela e mais duas irmãs estão juntas com os pais nesse processo de transição e fortalecimento da gestão familiar.
Entrevistamos Larissa, que também é cooperativista, docente do Curso de Gestão de Cooperativas do CESURG em Sarandi e integrante de várias frentes no Estado na causa do cooperativismo e da continuidade familiar.
Desde cedo, Larissa teve o incentivo dos pais para conciliar o trabalho na propriedade com os estudos. Mesmo sendo produtora de leite, a formação acadêmica sempre foi prioridade. Ela se graduou em Gestão de Cooperativas na mesma instituição onde hoje é professora e, a partir dessa formação, fortaleceu ainda mais seu compromisso com o cooperativismo. Atualmente, é sócia de cinco cooperativas, pois acredita nesse modelo de negócio como um diferencial para o desenvolvimento sustentável do campo e da sociedade.
Além do envolvimento na produção leiteira e no ensino superior, Larissa participa ativamente de debates e iniciativas voltadas à sucessão familiar e ao fortalecimento das cooperativas no Rio Grande do Sul. Para ela, a continuidade no campo depende diretamente da união familiar, do planejamento estratégico e do espírito cooperativista.
Ouça a entrevista completa clicando no play de áudio no link da notícia.
Por: Gilberto Machado/Rádio Máxima
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
CAFÉ MAIS CARO: ESPECIALISTA EXPLICA POR QUE OS PREÇOS DO PRODUTO DISPARARAM
Para compreendermos a alta histórica do café, conversamos com Eugenio Stefanelo, professor universitário, doutor em engenharia da produção e ex-secretário da Agricultura do Paraná. "Em primeiro lugar é importante destacar que o café é uma commodities", comenta o especialista. "Toda a commodities que é exportada, o preço praticado no Brasil, que é o maior produtor e exportador mundial dessa commodities, é a cotação internacional do produto, multiplicado pela taxa de câmbio", analisa ele.
COTAÇÃO INTERNACIONAL DO CAFÉ
Na safra 2024//2025, em escala global, o estoque inicial era de 22,35 milhões de sacas, a produção aumentou para 174,9 milhões de sacas, ou seja, um aumento de 4,1% em relação à safra anterior, o consumo mundial também aumentou 3,1% para 168,1 milhões de sacas, e o estoque final baixou para 20,9 milhões de sacas, uma queda de 6,6%, se constituindo no menor estoque de café existente no mundo nos últimos 25 anos. E nas últimas quatro safras, a oferta mundial de café ficou abaixo daquela considerada adequada para satisfazer a demanda.
MENOR ESTOQUE DOS ÚLTIMOS 25 ANOS
Para Stefanelo, o resultado do menor estoque dos últimos 25 anos - safra 2024/2025 - provocou uma reação nas cotações internacionais do produto. Na Bolsa de Nova York, o café Arábica, de janeiro de 2024 a dezembro de 2024, a cotação passou para U$ 3,22 centavos a libra peso, num aumento de 66% e entre janeiro de 2024 a janeiro de 2025, a cotação aumentou 81%, chegando a U$ 4,06 por libra peso.
O café Conilon (o café Conilon ou café Robusta, é de menor qualidade e sabor, normalmente usado na mistura com o café Arábica formando blends de diferentes qualidades, sabores e preços para o consumidor), na Bolsa de Londres, no ano passado, de janeiro de 2024 a dezembro de 2024, a cotação passou para U$ 2,30 por libra peso, num aumento de 79%. "São aumentos extremamente significativos, explicados pelo menor estoque de café existente no mundo nos últimos 25 anos, por termos nas últimas quatro safras produções mundiais, oferta mundial menor do que aquela considerada adequada para atender a demanda", comenta o especialista.
BIENALIDADE
No Brasil, entre 2024 e 2025, segundo a CONAB, a área plantada de café baixou 1,5%, de 1.881 mil hectares para 1.854 mil hectares. A produção de café baixou 4,4%, de 54.215 mil sacas para 51.814 mil sacas. "Essa queda da produção se deve a bienalidade negativa da cultura (alternância entre anos de alta e baixa produção, devido a característica genética das plantas), e também devido às temperaturas elevadas, bem como a falta de precipitação, a seca que ocorreu na florada, que foi no ano passado e na formação inicial dos grãos", avalia Stefanelo.
EXPORTAÇÃO NO ANO PASSADO
Em função das elevadas cotações internacionais, a exportação brasileira de café atingiu 50,5 milhões de sacas em 2024, aumento de 28,8% em relação ao ano anterior, devido, exatamente, aos bons preços internacionais. Essa situação mundial e brasileira fez com que a cotação interna do café no mercado brasileiro também atingisse preços recordes.
O CAFÉ E A TAXA DE CÂMBIO
A taxa de câmbio aumentou significativamente em função das incertezas na condução da política fiscal do governo, principalmente, considerando também as incertezas do mercado internacional, que chegou ao maior patamar de todos os tempos; R$ 6,29 por dólar. No início deste ano, até o presente momento, a cotação internacional tem baixado, até porque o governo deixou de falar de novos aumentos de gastos na política fiscal, com consequente aumento do déficit público e da dívida pública, a taxa de câmbio baixou para R$ 5,76, mas ainda é uma cotação bastante elevada comparada com a média verificada no ano de 2024. "Cotação internacional elevada e taxa de câmbio elevada aqui dentro, fez com que os preços do café beneficiado, tipo 6, passassem para o intervalo recorde entre R$ 2.500,00 a R$ 2.900,00 a saca, considerando as cotações da B3", comenta ele.
PERSPECTIVA DE PREÇOS
"Para este ano, não tem jeito, a cotação do café permanecerá em nível elevado. Claro que poderá aumentar ou reduzir levemente o preço, dependendo do andamento das cotações internacionais e da taxa de câmbio, mas nós não veremos neste ano reduções mais significativas do preço do café. A possibilidade de uma redução mais significativa só ocorreria se a safra mundial 2025/2026 fosse muito superior à demanda. Aqui no Brasil começa com a florada do café, a partir de setembro próximo. Se a florada e a produção for muito boa e se a produção de café nos demais países produtores como a Colômbia, que produz o arábica, bem como os países africanos que produzem mais café Robusta, ou seja, se a produção mundial e brasileira de café da safra 2025/2026, por condições de clima favoráveis, for mais significativa, for normalizada, teremos uma redução da cotação internacional do produto. Mas esta redução não seria muito significativa, até porque, nós iniciaremos a safra 2025/2026 com baixíssimo estoque de passagem", analisa Stefanelo. "Para que ocorram reduções mais significativas (nos preços/estoques), é crucial que, nas próximas duas safras, tanto em escala global quanto no Brasil, a oferta de café seja superior à demanda. Essa situação levaria à recomposição dos estoques, exercendo pressão de baixa sobre os preços", analisa o especialista.
Stefanelo explica também que o custo da matéria-prima também tem grande impacto no preço final do café para o consumidor. "Não dá pra esquecer que outros custos também se elevaram no ano passado e neste início de 2025, por exemplo, o custo da mão de obra, o custo da energia elétrica, o custo dos combustíveis e o custo das embalagens são fatores que, obviamente, influenciam no preço final do produto ao consumidor", comenta ele.
IPCA DO CAFÉ MOÍDO
"O IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) do café moído aumentou 37% no ano passado. Consequentemente esse aumento de preço verificado mostra que não há nenhuma especulação, nenhuma situação especulativa provocada pelos participantes das cadeias de produção, tanto os produtores quanto os torrefadores e os que produzem os diferentes tipos de café que chegam ao consumidor final. Na verdade foram os aumentos do preço da matéria-prima e os demais aumentos dos custos de processamento e de transportes desse café até o consumidor final que provocaram essa situação. De fato o café está com o preço para o consumidor muito elevado e essa situação tende a permanecer praticamente durante este ano. Lamentavelmente essa não é uma boa notícia para os "tomadores de café", no entanto, é o que exatamente as condições de mercado mostram para esta rubiácea", finaliza Stefanelo.
CEPEA: O CAFÉ E AS ALTAS TEMPERATURAS
Para fevereiro, pesquisadores alertam que previsões indicam chuvas abaixo do histórico e temperatura acima da média para o período, o que tem causado certa preocupação entre cafeicultores, tendo em vista que este é um período de desenvolvimento final da temporada. Apesar das chuvas atuais trazerem otimismo, as temperaturas daqui para frente serão cruciais para que haja um produto de boa qualidade. O excesso de calor, além de desfavorecer a qualidade do produto – já que a planta precisa de noites amenas para uma boa bebida –, pode secar os grãos antes da colheita, impactando negativamente a safra 2025/26.
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Relacionamento com a imprensa
Agrojornalismo – Assessoria de Comunicação
Fone/Whatsapp: (41) 99188-3241
segunda-feira, 14 de outubro de 2024
O desafio da sucessão familiar no agronegócio: quando gerações e tecnologias se (des)encontram
Mônica Jasper é engenheira agrônoma, doutora em Agricultura, pedagoga e coordenadora do ensino técnico em Agropecuária do Instituto Cristão Mackenzie (ICM), em Castro (PR)
Um dos principais motores da economia nacional, o agronegócio é responsável por grande parte do PIB, das exportações e da geração de empregos no país. A sustentabilidade deste setor produtivo envolve o conceito de sucessão familiar, que garante a continuidade das atividades e preserva o conhecimento adquirido ao longo de gerações. Esse processo é essencial para manter a estabilidade econômica e a inserção de tecnologia no campo, buscando práticas mais eficientes e sustentáveis.
Historicamente, o setor do agronegócio apresenta uma predominância pela passagem da gestão de geração para geração. Este momento de troca na gerência é decisivo, e, muitas vezes, conturbado. As gerações mais antigas cresceram em um modelo tradicional, e as atuais, normalmente se mostram mais abertas a inovações.
Conflitos geracionais e a mudança de percepção relacionada ao uso de tecnologias modernas, como a Inteligência Artificial na gestão de propriedades rurais são os grandes desafios enfrentados pelas diferentes gerações na sucessão familiar.
Outro fator que causa turbulências é a mudança estrutural da sociedade - a hierarquia e liderança deixam de ter a idade como principal critério e passam a ter na capacidade as suas definições, derrubando a antiga concepção de que para subir na carreira e liderar era imprescindível um longo tempo de experiência, a ideia de “esperar a sua vez”.
No que diz respeito à forma de trabalhar o Agro, costumava-se ver o campo de forma mais conservadora, com base no conceito do “olho do dono” e a experiência na terra. Isto acarreta na possibilidade de resistir a tudo que desafia a antiga forma de trabalho, rotulando como “desnecessárias” ou “complexas” as novas tecnologias. Aos mais antigos, falta confiança nas soluções oferecidas pela tecnologia, e parece intimidante o processo de mudança. Afinal, se tudo deu certo até aqui, por que mudar?
Inegável que a transformação digital está revolucionando a maneira de produzir, desde o monitoramento das lavouras até a análise preditiva das safras, passando pela gestão econômica do agronegócio. O potencial destas inovações paira na otimização dos processos, com o objetivo de melhorar a eficiência e, por consequência, alavancar os resultados econômicos da atividade agropecuária.
Caminhos para a conciliação
Então, se a revolução tecnológica é uma realidade no mundo Agro, e se impacta na forma de planejar a sucessão familiar e gerenciar conflitos geracionais, quais são os caminhos para a conciliação?
O primeiro pilar deve estar bem sedimentado na comunicação. O diálogo aberto entre pais e filhos sobre o futuro da propriedade é primordial para o início do planejamento sucessório. Como segundo pilar, temos o respeito e a colaboração mútuos, considerando a experiência dos mais velhos, assim como os conhecimentos modernos adquiridos pelos mais novos.
Fechando esse triângulo conceitual colocamos o pilar da capacitação. Programas de capacitação e familiarização com as novas tecnologias – especialmente se trabalhados em conjunto – podem ajudar a diminuir a resistência, e facilitar uma inserção gradual da inovação como objeto de trabalho.
O conflito de gerações e a resistência ao uso de tecnologias são obstáculos reais e palpáveis no trabalho do campo, mas que podem ser superados com diálogo e capacitação. Manter a mentalidade aberta é essencial para garantir a longevidade dos negócios familiares e a competitividade no mercado global, uma vez que, com a integração correta, a tecnologia pode transformar o agronegócio, proporcionando mais eficiência e sustentabilidade.
A sucessão bem planejada impacta diretamente a população, uma vez que o agronegócio é responsável pela produção de alimentos e matérias-primas que abastecem o mercado urbano. A continuidade dessas propriedades familiares assegura a oferta de produtos agrícolas de qualidade e acessíveis, que influenciam diretamente o custo de vida, a segurança alimentar e o bem-estar das comunidades urbanas.
*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.
Sobre o Instituto Cristão Mackenzie
Com mais de um século de tradição, em 2023 o Colégio Instituto Cristão foi incorporado à rede de colégios do Instituto Presbiteriano Mackenzie, passando a se chamar Instituto Cristão Mackenzie (ICM). Oferece ensino médio e o curso de técnico em Agropecuária, nas formas concomitante ou subsequente. Localizado em Castro, próximo a uma das principais bacias leiteiras do país, o colégio conta com área de 350 hectares e fazenda própria, onde os alunos aprendem agricultura, bovinocultura de corte e leite, suinocultura, fruticultura e zootecnia, conteúdos ministrados por profissionais que acompanham as áreas de tecnologia e inovação, agronegócios, cooperativismo e experimentação.
Informações
Assessoria de Imprensa Instituto Presbiteriano Mackenzie
56,6% dos brasileiros utilizam rádio convencional em seus lares
O dado é de pesquisa do IBGE e evidencia a resiliência e o impacto duradouro do meio de comunicação.
A recente PNAD Contínua - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE trouxe à tona um dado significativo sobre a presença do rádio convencional no Brasil: 56,6% dos brasileiros escutam rádio por meio de aparelhos convencionais. Este número evidencia que, mesmo em uma era marcada pela digitalização e pela diversificação dos meios de comunicação, o rádio permanece como uma companhia constante na vida das pessoas.
Quando se observa a região Sul do país, os números são mais altos: 68,8% das residências mantêm o rádio convencional como parte integrante do seu cotidiano.
Roberto Cervo Melão, presidente do SindiRádio, destaca: “esses dados são uma prova clara de que o rádio convencional mantém uma relevância essencial na vida dos brasileiros. Mesmo com a diversidade de novas mídias e plataformas digitais, o rádio continua a ser uma fonte confiável de informação, entretenimento e companhia para milhões de pessoas. No Sul do Brasil, essa presença é particularmente forte, refletindo a conexão duradoura que as comunidades têm com o rádio.”
Melão também acrescenta: “o rádio convencional é mais do que um meio de comunicação; é uma parte da vida cotidiana que, ao longo dos anos, tem se adaptado e evoluído, mas sempre mantendo sua essência e acessibilidade.”
Sobre o SindiRádio
O SindiRádio é o Sindicato dos Radiodifusores do Rio Grande do Sul, representando e defendendo os interesses dos profissionais e empresas do setor de radiodifusão no estado. Com uma trajetória de compromisso com a qualidade e a ética na comunicação, o Sindirádio atua para fortalecer o papel da radiodifusão. Mais informações estão em www.sindiradio.org.br.
quarta-feira, 9 de outubro de 2024
O que significa o selo CE que vemos em produtos?
Você já deve ter reparado no selo CE que aparece em diversos eletrônicos. Essa é a sigla francesa para Conformité Européenne – ou “Conformidade Europeia” em português –, registro essencial para que qualquer produto seja vendido dentro da União Europeia. Então, o Canaltech vai te explicar mais sobre essa marca.
Qualquer fabricante que planeja lançar um produto na União Europeia, independentemente da nacionalidade, necessita obter o selo CE. O registro garante que o item foi aprovado em uma série de parâmetros e está apto para ser comercializado em território europeu.
Entretanto, o logo CE é bem comum em produtos eletrônicos fabricados em escala mundial. Por isso, esse selo costuma ser encontrado em computadores, notebooks, tablets, celulares e em diversos outros dispositivos e acessórios.
Por que o selo CE é importante?
O certificado CE é uma maneira dos fabricantes declararem que os produtos seguem diversas normas e certificações internacionais. O selo informa que os itens atendem aos requisitos de segurança, saúde e proteção ambiental da União Europeia.
Sob o comando da Direção-Geral do Mercado Interno, Indústria e Empreendedorismo, esse registro faz parte da legislação de integração europeia. Assim, o ícone também representa que as regras de fiscalização dos itens são aplicadas de forma imparcial e criam uma concorrência leal entre as companhias.
Para os consumidores, o selo CE é um indicativo de que o produto passou por uma série de testes de segurança antes do lançamento. Com isso, é esperado que os eletrônicos tenham um alto nível de qualidade.
Entretanto, o próprio órgão regulador europeu informa que a marcação não é uma garantia de que o item foi 100% aprovado como seguro pela União Europeia ou qualquer outra autoridade.
quarta-feira, 2 de outubro de 2024
“Outubro Rosa” – Mês de conscientização sobre o câncer de mama
Em novembro de 2018 foi sancionada no Brasil a Lei nº 13.733, determinando que durante o mês de outubro, anualmente, sejam realizadas atividades para a conscientização sobre o câncer de mama, fortalecendo a campanha ‘Outubro Rosa’, movimento internacional para a detecção precoce do câncer de mama, criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida todos os anos.
O período é celebrado no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar informações e conscientizar a sociedade sobre o câncer de mama, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença.As celebrações pretendem, além de informar, fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde para prevenção, diagnóstico precoce e rastreamento da doença.
O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com taxas maiores em países desenvolvidos.
Para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.
Este tipo de câncer também ocupa a primeira posição em mortes por câncer entre mulheres no País, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2021, de 11,71/100 mil (18.139 óbitos). As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
A doença é causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, formando um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama – alguns com desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico e possibilitam melhores resultados estéticos.
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas.
Fatores de risco
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
Fatores Comportamentais/Ambientais:
– Obesidade e sobrepeso, após a menopausa;
– Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana);
– Consumo de bebida alcoólica;
– Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia, etc.);
– História de tratamento prévio com radioterapia no tórax.
Fatores da vida reprodutiva/hormonais:
– Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
– Não ter filhos;
– Primeira gravidez após os 30 anos;
– Parar de menstruar após os 55 anos;
– Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
– Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos.
Fatores Hereditários/Genéticos:
– Histórico familiar de câncer de ovário, de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos e caso de câncer de mama em homem;
– Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
Mulheres com esses fatores genéticos têm risco elevado para câncer de mama. Entre os homens esse tipo de câncer ocorre, porém é raro, representando cerca de 1% do total de casos da doença.
Prevenção:
Além de controlar os fatores de risco comportamentais, todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. Olhar, palpar e sentir as mamas no dia a dia ajuda a reconhecer suas variações naturais e a identificar alterações suspeitas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.
Conheça outros materiais informativos produzidos pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA):
– Cartilha “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”
– Folheto “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”
Fontes:
Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA)
Instituto Nacional de Câncer (INCA)
Volta do horário de verão em novembro pode ser uma realidade, afirma ministro
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira, 2, em coletiva à imprensa, que a volta do horário de verão para novembro poderá ser possível se, nos próximos dias não houver uma melhora no cenário hidrológico do país - atualmente desfavorável. Uma decisão ainda não foi tomada, mas o ministro disse que já esteve reunido com representantes das companhias aéreas.
No mês passado, o CEO da Azul, John Rodgerson, reconheceu que o possível retorno do horário de verão teria impacto no planejamento de voos. Para o executivo, seriam necessários 45 dias, no mínimo, para a reprogramação.
O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou que eventual retorno do horário de verão já em outubro preocupava também a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, sobre possíveis impactos no período de votação das eleições municipais deste ano, bem como na divulgação dos resultados.
O adiantamento dos relógios em uma hora era aplicado nos seguintes Estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e também no Distrito Federal. Havia seletividade porque o horário de verão teria mais eficácia nos locais do País que ficam distantes da Linha do Equador, pela diferença na luminosidade do dia.
Para Silveira, o horário de verão foi extinto pelo governo anterior por questão ideológica.
quarta-feira, 14 de agosto de 2024
Rádio Máxima FM | Programa Top Mix | Variedades e informações |
quarta-feira, 31 de julho de 2024
Seis em cada dez municípios têm a maioria do eleitorado feminina Há mais mulheres do que homens aptos a votar em todos os estados brasileiros
dos das Eleições Municipais de 2024 divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que as mulheres representam a maioria do eleitorado brasileiro: 81.806.914 eleitoras, o que equivale a 52,47% do total. Os homens, por sua vez, totalizam 74.076.997 eleitores (47,51%). Um pequeno percentual, 0,02%, correspondente a 28.769 pessoas, não informou o sexo. Esses números refletem a importância das mulheres no processo eleitoral.
A distribuição geográfica do eleitorado revela que, em quase 62% dos municípios brasileiros, as mulheres são maioria, totalizando 3.432 localidades onde o eleitorado feminino supera o masculino. Em contraste, 38% dos municípios, ou 2.126 localidades, têm a maioria de homens votantes.

Outra curiosidade é que, em 11 municípios, a quantidade de eleitoras e eleitores é exatamente igual. Esses dados não apenas ilustram a diversidade do eleitorado brasileiro, mas também apontam para diferenças regionais no comportamento eleitoral.
Faixa etária
Entre as eleitoras, a maior parte – pouco mais de 20,4 milhões – está na faixa dos 45 a 59 anos. Esse também é o intervalo de idade em que se concentra a maioria dos homens aptos a votar: 18,4 milhões.
Já na faixa dos mais jovens, de 18 a 24 anos, os números são bem próximos entre os gêneros: mulheres e homens nessas idades contribuem, cada um, com cerca de 9 milhões para o eleitorado apto a votar em 2024.
Voto facultativo
Além disso, mais de 22 milhões de eleitoras e eleitores estão aptos para o voto facultativo em outubro. Desses, aproximadamente 12 milhões são mulheres e cerca de 10 milhões são homens.
No Brasil, o voto e o alistamento eleitoral são obrigatórios para maiores de 18 anos e são facultativos para analfabetos, maiores de 70 anos e pessoas com idade entre 16 e 18 anos. Essas regras estão previstas na Constituição Federal (artigo 14, parágrafo 1º e incisos).
Fonte: Site TSE











