MANFRIN,
Maria Antonieta. I Seminário Regional
Sobre Educação Inclusiva: A Importância de um bom começo. Sarandi: CERI Crescer, UPF, 2016.
Por
Gilberto Machado[1]
Diversos temas ligados à infância,
adolescência e a educação em geral foram discutidos com o foco da inclusão no I
Seminário Regional Sobre Educação Inclusiva, ocorrido no dia 22 de outubro de
2016 no Salão de Atos da UPF Campus Sarandi, promovido pelo Centro de Educação
e Recreação Infantil Crescer da cidade de Sarandi e que teve a participação de
professores do município sede e de
demais cidades da região, sendo a entrada um KG de alimento a ser doado às
APAEs do municípios da região de Sarandi.
A Fisioterapeuta com especialização
em Educação Especial e Deficiência Mental, RPG, Osteopatia, Tratamento
Neuro-Evolutivo, Conceito Bobath (Neurofuncional), com atuação na APAE de
Palmeira das Missões, Maria Antonieta Manfrim, abordou o tema “A importância de
um bom começo”, relacionando as diversas fases do desenvolvimento físico e
cognitivo infantil desde o primeiro mês de vida até a infância e pré-adolescência.
A profissional abordou os temas com
muita propriedade e desenvolvimento do tema, pois com sua experiência diária de
trabalho em escolas, em especial APAE (Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais) trabalhou sua temática baseada em alertas para que os pais que
desejam gerar seus filhos já devam preocuparem-se com a própria saúde, “o bom
começo começa com o cuidado com a própria vida”, enfatizou Maria Antonieta.
A sua fala defendeu que os pais e,
principalmente às mães gestantes, tenham bons hábitos alimentares e façam
corretamente o acompanhamento pré-natal, conforme as orientações dos órgãos de
saúde pública e o profissionais da saúde da área. Tanto pais quanto
profissionais da educação em escolas e creches devem constatar as dificuldades
que por ventura ocorram no desenvolvimento das crianças para que estas sejam
encaminhadas aos profissionais de saúde corretos para o diagnóstico e futura
reabilitação.
Esta observação a ser feita por
cuidadores ou profissionais da educação ás crianças em seu desenvolvimento
devem ser na evolução neuropsicomotor com observação do desenvolvimento geral
da criança. Em todas as fases do desenvolvimento a criança tem muita atenção no
ambiente e inicia uma autoajuda onde ela mesma percebe as descobertas diárias e
os esforços a que necessita fazer.
É bom que seja ressaltado o tema
abordado pela profissional neste seminário, pois o chamado desenvolvimento
normal ou dentro dos padrões habituais do ser humano em uma criança, se não
ocorre dentro dos padrões especificados pelos órgãos de saúde nas suas
diferentes áreas, deve ser encaminhado ao profissional competente, no caso de
ser uma disfunção o principal fator de recuperação ou inserção desta criança no
meio educacional é o carinho, o afeto que deve ser oferecido tanto por pais ou
responsáveis quanto por educadores, fazendo assim a verdadeira educação
inclusiva.
A palestrante concluiu dizendo que o
afeto é o estimulador, o isolante necessário para esta pessoa com dificuldades
a ser incluída no processo educacional e, independentemente de condição física
ou outra qualquer, a individualidade do ser deve ser respeitada, pois somos
mais de sete bilhões de habitantes humanos no planeta e não existem duas
pessoas iguais.
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